quarta-feira, 28 de março de 2012

Tipos de Bebidas

Bom dia pessoal,

Hoje vou postar aqui os tipos de bebidas e suas especificações, com o frio chegando muitas são ótimas opções para o inverninho...

DESTILADA

Cachaça

De acordo com a legislação Brasileira: “Cachaça é a denominação típica e exclusiva da Aguardente de Cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 48% vol a 56% vol. a 20 °C, obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar com características sensoriais peculiares, podendo ser adicionada de açúcares até seis gramas por litro, expressos em sacarose.

A cachaça é dividida em dois métodos de fabricação, o industrial e o artesanal.

Industrial: No processo industrial ocorre uma produção em larga escala, acelerando o processo de fermentação do mosto de cana-de-açúcar e de sua destilação, essa rapidez faz com que o produto perca um pouco de sua qualidade. Porém industrialização da cachaça tem suas vantagens, pode-se controlar cada etapa do processo, desde a temperatura que ocorre na fermentação, a quantidade de açúcar, e a acidez do produto final.

Este processo, por ser padronizado e em maior escala acaba tornando-se mais fácil para exportação, o que vem ocorrendo muito nos últimos anos, cada vez mais a cachaça brasileira vem ganhando seu espaço no mundo e conquistando paladares estrangeiros com o seu sabor único.

Artesanal: As principais características da cachaça artesanal são: Cor, sabor e aroma. O tempo mínimo para uma cachaça ser considerada envelhecida, é de um ano, alguns produtores a envelhecem até dez anos. A cachaça é envelhecida em barris, cada barril fornece uma característica diferente à bebida, devido a reação entre a madeira, o oxigênio e outros componentes produzidos na fermentação da bebida, tornando-a dourada e com um sabor bem mais suave.

Existem barris de diferentes madeiras como o cedro, bálsamo, jequitibá, amendoim e carvalho. Os barris podem conter no máximo 700 litros.


Whisky

Acredita-se que a primeira tentativa de produzir um uísque, ocorreu em 800 a.C, na Ásia. Os celtas já praticavam a destilação e deram o nome de “uísque beatha” ao líquido ardente de cevada que produziram.

O Uísque é feito especificamente do malte da cevada, que é o grão germinado e seco que depois é moído e submetido a um longo processo antes do produto final. Os uísques mais famosos do mundo são os encontrado na Escócia.

Já os irlandeses acreditam que o uísque nasceu em seu país e que eles é que teriam passado a técnica aos Escoceses. Assim, quando os romanos invadiram o sul da Inglaterra, os irlandeses já conheciam a destilação do álcool. Posteriormente, os irlandeses imigraram para as Terras Altas do oeste da Escócia e levaram consigo o segredo da destilação do álcool, dando origem à bebida que hoje conhecemos por uísque.

A primeira destilação na Escócia está registrada num documento datado de 1494, onde o rei do Tesouro Público escocês registrou oito medidas (1.200 kg) de malte para o Frei John para que este produzisse “aqua vitae” (Água da vida).

Por muito tempo o uísque irlandês era o mais famoso, até que o escocês Coffrey desenvolveu e aperfeiçoou um novo alambique que foi o impulso na evolução do uísque escocês. Com a desintegração dos mosteiros, muitos frades expulsos começaram a produzir uísque, utilizando a técnica da destilação que foi muito aperfeiçoada nos séculos XVI e XVII, com isso a destilação se espalhou pelo mundo inteiro.

Existem algumas variações de uísques, por exemplo, os uísques fabricados na Escócia e no Canadá são chamados “Whisky”, e os fabricados na Irlanda e nos Estados Unidos são chamados de “Whiskey”.

Escocês – somente pode receber a denominação “Scotch Whisky” aquele destilado e envelhecido por, pelo menos, três anos na Escócia. Há varios tipos de uísque destilados: malt whisky (uísque de malte), produzido de cevada maltada, água e levedura; grain whisky (uísque de cereais), elaborado com cevada maltada e não maltada e trigo ou milho.

Irlandês – É do tipo “blended”, elaborado com cevada maltada e uísque de cereais. A cevada maltada é seca em fornos de carvão de pedra para que nenhum aroma defumado passe ao uísque.

Americano – Há vários tipos de uísque americano. Os mais conhecidos são o Bourbon e Rye. O Bourbon é destilado de mosto de cereais, com no mínimo de 51% de milho, e é envelhecido por quatro anos em barris de carvalho branco, novo, com o interior previamente carbonizado, conferindo-lhe um bouquet de baunilha. Seu nome origina-se do condado de Bourbon, em Kentucky.

O Rye é elaborado com um mínimo de 51% de centeio, seu processo é similar ao do Bourbon, mas tem aroma e sabor mais acentuados. Há ainda o Tennesse Whiskey, que possui uma fase adicional de sazonamento a carvão de maple que modifica a bebida, dando-lhe o impulso inicial antes de ser colocado em barris para envelhecimento.

Canadense – Fabricado no Canadá sob a supervisão do governo, é elaborado com centeio, milho e cevada, sendo envelhecido por, no mínimo, quatro anos. É menos encorpado que o uísque americano. Indicado pelo seu perfume, para o preparo de coquetéis.

Vodka

É uma bebida destilada e filtrada, feita à base de batatas, cereais, trigo. Sua primeira fabricação ocorreu na Polônia, no século XV, de onde provém uma das mais famosas marcas, por isso é considerada a bebida nacional Russa. Serve-se fria ou em copos gelados, acompanhada de comidas gordurosas como carne de porco ou caviar.

As vodkas podem ser compostas contendo sabores variados como limão, laranja, café, frutas vermelhas, figo, baunilha e pimenta. Seu teor alcoólico varia entre 37% e 40% Vol.


Tequila

Tequila é uma bebida alcoólica destilada originária do México, é considerada a bebida nacional e é feita através da destilação do suco de uma planta da América Central, o Agave azul. Produzida em região demarcada pela Lei Mexicana no Estado de Jalisco onde se encontra a pequena povoação de Tequila, que lhe deu o nome, e onde se concentram os principais produtores.

Fortemente aromática, a bebida apresenta diferentes graus de cor, sabor e aroma conforme o tempo de envelhecimento sendo designada por tequila Blanco, Joven, Reposado, Añejo e Extra Añejo em ordem crescente do tempo de maturação.

É geralmente servida com rodelas de limão e sal ou em coquetéis, como as Margaritas. O seu teor alcoólico é de aproximadamente 40% Vol.


Rum

O Rum é feito a partir da fermentação e destilação da cana de açúcar e de seu melaço. Acredita-se que o rum surgiu em 1500, quando os espanhóis plantavam cana-de-açúcar nas ilhas do Caribe, durante suas explorações.

Alguns defendem que a palavra rum deriva de Rumbullion ou Rumbustion. Expressões usadas pelos ingleses para descrever os excessos provocados pelos bêbados. Outros afirmam que a palavra rum tem origem latina, saccharum (açúcar). No século XVII, o rum já era muito conhecido, sendo considerado como uma bebida medicinal que curava todas as doenças e expulsava os "demónios" do corpo.

Mais tarde, em 1862, Dom Facundo Bacardi fundou a Casa Bacardi, em Cuba. Ao sair do alambique, o rum é incolor. Em alguns casos, é envelhecido em barris de carvalho durante três anos, quando, então, poderá ser denominado rum envelhecido, tendo uma coloração que varia de dourado até o ouro velho. O rum sai do alambique com concentração alcoólica de aproximadamente 80% e o produto final deve ficar em torno de 40%. Atualmente, há tipos de rum com graduação alcoólica mais baixa, em torno de 35%, que têm sabores cítricos e frutados.

Existem dois tipos de rum, o leve (light) e o pesado (dark). O leve apresenta duas variações, o branco e o ouro. Geralmente são secos apresentando um leve sabor de melaço. O rum pesado é mais escuro e doce, característica resultante de um processo de fermentação lenta após a destilação.

Porto Rico, Cuba, Ilhas Virgens, República Dominicana, México, Haiti, Havaí, Venezuela, Filipinas, Jamaica, Martinica e Barbados são países que se destacam na produção de rum. Seu teor alcoólico varia entre 38% a 40% Vol.


Gin

Aguardente inglesa, derivada da planta holandesa “genevre”. Obtida através da destilação de ervas aromáticas, zimbro e cevada, que lhe dão aroma e sabor todo especial. O gin antigamente era indicado pelos médicos por conter propriedades anti-sépticas, calmantes, digestivas e diuréticas.

O aroma do óleo essencial do zimbro combate o nervosismo, medo, preocupação desgostos, perturbação mental, acesso de fobias e sono agitado. Seu teor alcoólico varia entre 40% a 47% Vol.


Brandy


Brandy é o nome dado a bebidas destiladas de frutas como maçã, cereja, uva, ou até mesmo flores. O brandy também é chamado de “spirits” (espíritos) ou “eaux-de-vie” (água da vida). A maioria dos brandy’s possui um teor alcoólico de aproximadamente 40% vol. Existem muitos tipos de brandy, abaixo você encontrará os mais utilizados na coquetelaria:

Calvados: Brandy obtido através da destilação da maçã. A fruta vem das regiões da Bretanha e da Normandia.

Kirschwasser: Aguardente feita na Alsácia, na Suiça ou na Alemanha. É obtida através da destilação de cerejas pretas.

Pisco: Bebida típica Boliviana, Chilena e Peruana, é uma aguardente produzida de uvas especiais de moscatel. Seu nome primitivo designa uma cidade do Peru. Indicada para preparar coquetéis, como Pisco Sour.

Metaxa: Bebida típica grega destilada de uva combinada com ervas e pétalas de rosa, envelhecida em barris de carvalho entre três a sete anos.

Armagnac: Aguardente Francesa produzida com uvas brancas da região de Armagnac prensadas e destilada através de alambiques, muito parecida com o Conhaque, mas não deve ser servida flambada.

Conhaque: Só é considerado Conhaque os destilados de vinho produzidos na região de Conhaque na França.

Do séc. III ao séc. XVI os vinhos produzidos na região de Conhaque eram exportados para o norte da Europa, onde eram consumidos em pouco tempo após a sua fermentação. Com a expansão do comércio para o oriente no séc. XVII os vinhos não resistiam às longas viagens e chegavam aos seus destinos impróprios para o consumo.

Foi então que um holandês descobriu por acaso que se o vinho fosse destilado, resistiria facilmente às viagens, e que se fosse envelhecido alguns anos em barris de carvalho ficavam ainda melhor.

A região de Conhaque é dividida em seis áreas de cultivo:

• Grande e Petite Champagne (o aroma se desenvolve depois de prolongado envelhecimento);
• Borderies (delicado sabor de violeta);
• Fins de Bois (chegam rapidamente ao seu apogeu);
• Bons Bois;
• Bois Ordinaires;

Para determinar a idade do conhaque existem várias denominações controladas pela lei Francesa, referente à idade do conhaque mais novo que foi usado na combinação, que não se referem ao conhaque mais antigo que faz parte da mesma combinação. As principais são:

• V.S (Very Superior) ou três estrelas – o Cognac mais novo da composição deve ter envelhecimento em barril por, pelo menos, três anos.
• V.O.P (Very Old Pale) – até cinco anos.
• V.S.O.P (Very Superior Old Pale) – Cognac cujo componente mais jovem deve ter entrado no seu quinto ano de envelhecimento – normalmente entre cinco e dez anos.
• Nepoléon – o Cognac mais novo da composição deve ter entrado no seu sétimo ano de envelhecimento, normalmente até quinze anos.
• X.O (Extra Old) – o Cognac mais jovem da composição, de acordo com as melhores casas, conta com mais de vinte anos.

A Aquavit é uma bebida originária dos países escandinavos (Dinamarca, Noruega e Suécia), mas também é produzida na Alemanha, Finlândia e Islândia. Só na Dinamarca existem aproximadamente 2.500 destilarias legalizadas e na cidade de Aalborg localizada na própria Dinamarca são produzidas 90 % da Aquavit do país.

A Aquavit dinamarquesa é mais aromatizada do que as outras, geralmente com Alcaravia, aniz e cardamomo.

Esta bebida é conhecida a cerca de 400 anos, e combina muito bem com peixes defumados e embutidos. O seu teor alcoólico varia entre 40% vol. E 50% vol.

Segundo a lenda, o Absinto foi inventado pelo Dr. Pierre Ordinaire, um médico francês que vivia em Couvet na Suíça por volta de 1792. É muitas vezes incorretamente chamado de licor, mas na verdade é uma bebida destilada.

Feito a base de anis, funcho e outras ervas, o Absinto foi especialmente popular na França, principalmente pela sua ligação com os artistas parisienses no final do século XIX e XX, até ser proibido em 1915, tendo ganhado alguma popularidade com sua legalização em vários países.

Possuí uma cor verde translúcida e é conhecido popularmente como “fada verde” devido a um suposto efeito alucinógeno que a bebida causara em algumas pessoas que a consumiam.

Seu teor alcoólico varia entre 45% vol. e 85% vol., dependendo da nacionalidade. No Brasil, o Absinto foi permitido, porém a graduação alcoólica não pode ser superior a 53,5% vol.

Fermentadas

A Cerveja é uma das bebidas mais antigas do mundo, a palavra cerveja veio da palavra “cerevisia” nome que evoca Ceres, a deusa da colheita. Conhecida como vinho de cevada até o séc. XIII, a cerveja foi encontrada primeiramente na Baixa Mesopotâmia, na Babilônia e no Egito. Diferente de hoje, era preparada com cevada e trigo germinado e aromatizada com especiarias, como zimbro e gengibre. A Partir do séc. XIII e XIV iniciou-se a aromatização com Lúpulo.

Hoje em dia sua produção é muito rigorosa e controlada, seguindo tradições e utilizando equipamentos modernos. É elaborada através da fermentação da cevada, flor de lúpulo, levedura e água.

Hoje em dia a cerveja é a bebida alcoólica mais consumida no mundo, o ponto ideal para ser servida é entre 4°C e 6°C, em um copo limpo e gelado, formando uma cobertura de espuma, que ajuda a preservar a temperatura, os aromas e os sabores, enquanto é apreciada pelo cliente.

A cerveja é dividida em dois grupos: Cerveja de alta fermentação (Ale) e cerveja de baixa fermentação (Lager). O teor alcoólico poder variar e são classificadas em quatro tipos: Sem álcool (menor que 0,5% vol.) Baixo teor (0,5% a 2% vol.) Médio teor (2% a 4,5% vol.) e alto teor (4,5% a 7% vol.).

Existem diferentes tipos de cervejas ale’s e lager’s, as mais comuns são:

ALE

• Pale Ale – Contém aroma acentuado de fruta.
• Brown Ale – De origem britânica tem característica adocicada e leve sabor de nozes.
• Altbier – De origem alemã, é uma cerveja bem encorpada.
• Barley Wine – Possui um teor alcoólico bem elevado que varia entre 8 a 12% vol.
• Bitter – Contém mais lúpulo do que as outras.
• Porters – Coloração que varia de castanho a preta, e um sabor que lembra chocolate e café.
• Stouts – São mais escuras do que as comuns.
• Weizenbiers – São feitas com trigo e não são filtradas. Lembram Banana e cravo.
• Faro – Ocorre fermentação espontânea e é adocicada.
• Lambic – Composta por 60% de cevada e 40% de trigo.

LAGER

• Pilsener – É clara, leve e aromática, e levemente amarga. A mais comum no brasil.
• Munich - São escuras e leves e apresentam um leve sabor “torrado”.
• Bock – Tem cor avermelhada e sabor forte. Muito popular no Norte da Alemanha.
• Doppelbock – Conhecida como bock dupla seu teor alcoólico varia entre 8 a 9 % vol.
• Eisbock – Teor alcoólico muito elevado que pode chegar a 14 % vol.
• Marlzbier – Tem cor escura e sabor adocicada, é bem aromática.
• Dortmunder – Da cidade de Dortmund na Alemanha, parecida com a pilsener mas um pouco menos amarga.

O Saquê é uma bebida elaborada a partir da fermentação do arroz de origem japonesa. A primeira produção de saquê apareceu no séc. III na cidade de Nara, antiga capital do Japão. Hoje em dia existem cerca de 1600 fabricantes de saquê no Japão, em diversas regiões, mas a que leva fama por fabricar o melhor saquê é a região de Fushimi, em Kyoto.

No Brasil os principais fabricantes são empresas como a Sakura, e Azuma Kirin. O melhor lugar para encontrar saquês importados e nacionais é no bairro da Liberdade, na cidade de São Paulo.

O saquê tradicionalmente é bebido puro, para acompanhar as refeições. É servido quente para acompanhar pratos frios, e servido frio para acompanhar pratos quentes. No Brasil é servida a famosa “Caipirinha de Saquê” ou "Saiquirinha",como é conhecida popularmente, feita da mesma forma que a caipirinha tradicional mas a cachaça é substituída pelo saquê,a saiquirinha pode ser feita com limão mas este também pode ser substituído por diversas frutas como morango, kiwi, abacaxi etc.

O vinho é uma bebida alcoólica produzida por fermentação do suco de uva. Na Europa o vinho é legalmente definido como o produto obtido exclusivamente por fermentação parcial ou total de uvas frescas, inteiras ou esmagadas ou de mostos.

Existem dois grupos básicos que separam vinhos: os finos, e os comuns. A principal diferença é que os vinhos finos são elaborados a partir de uvas européias (vitis vinífera), e os vinhos comuns são elaborados a partir de uvas americanas (ripária, vitis lambrusca, etc.).

A qualidade do vinho depende de cada passo do seu processo de fabricação, que é controlado rigorosamente, mas o principal para obter um bom vinho, são as uvas utilizadas, elas podem ser vermelhas ou brancas e são chamadas de uvas viníferas, as mais conhecidas são:

VERMELHAS

Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc: Originárias da região de Bordeaux, na França.
Pinot Noir: Originaria da região de Champagne e Borgonha, na França. Também cultivadas na Alemanha e Chile.
Syrah e Grenache: Originarias da região de Rhône e Provence na França.

BRANCAS
Chardonnay: Originaria da região de Borgonha, na França. Também cultivada em Champagne, Califórnia, Chile, Austrália, Nova Zelândia e Brasil.
Riesling: Originária da região da Alsácia, na França. Também cultivada no Norte da Itália, Alemanha, Áustria, Califórnia, Chile.
Sauvignon Blanc: Originaria da região de Bordeaux, na França. Também cultivada na Califórnia e Chile.
Sémillon: Cultivada especialmente na França e na Austrália.
Chenin Blanc: Cultivada na França e na África do sul.

Os vinhos são divididos em alguns tipos, entre eles:

Branco: Produzido na maioria das vezes a partir de uvas brancas, quando feita com uvas vermelhas, a casca é retirada.
Tinto: Elaborado a partir de uvas vermelhas, com longo contato com a casca da fruta. A tonalidade varia dependendo do fruto, do tempo e método de envelhecimento.
Rosado: Possui uma cor rosada, é feito misturando um vinho branco com um vinho tinto.
Espumante: O resultado é obtido através de uma segunda fermentação que ocorre na própria garrafa, possui alto nível de dióxido de carbono.
Fortificado: É adicionado plantas amargas ou aromáticas ao vinho.

Compostos

Bitters ou aperitivos são bebidas amargas, muito aromatizadas que geralmente são servidas antes das refeições, ou usadas em coquetéis. Aqui você encontrará os bitters mais conhecidos.

Angostura: É um bitter criado a partir da casca da árvore de mesmo nome, tem como origem a cidade Venezuelana de Bolívar às margens do rio Orenoco. Sua fórmula foi criada pelo Dr. J. G. B. Siegert, que indicava aos seus pacientes durante a guerra da independência, em 1820.

Raiz de Angélica, canela, noz-moscada, cardamomo e cravo são alguns dos ingredientes dessa fórmula mantida em segredo até hoje. É um dos bitters mais aromáticos usados na coquetelaria. Seu teor alcoólico é de 45% vol.

Campari: Aperitivo amargo de origem italiana. Há dois tipos de Campari: Vermelho e Branco cordial. Pode ser servido puro ou on the rocks, com soda, água com gás, rodelas de laranja ou limão. Seu teor alcoólico é de 28,5% vol.

Cynar: Aperitivo a base de alcachofra. Pode ser servido puro ou on the rocks, com soda, rodelas de laranja ou limão. Seu teor alcoólico é de 20% vol.

Dubonnet: Aperitivo Francês é um vinho quinado e aromatizado com ervas especiais. Geralmente servido como aperitivo. Seu teor alcoólico é de 19% vol.

Fernet Branco: Aperitivo amargo e aromatizado com plantas medicinais. Possui propriedades estomacais e estimula o apetite. Pode ser servido puro, on the rocks, com vermouth ou soda. Seu teor alcoólico é de 45% vol.

Pantis: Pode ser chamado também de Pastis. É um aperitivo de origem francesa à base de anis. Bebe-se misturado com água fria, misturando-se uma parte de Pantis para cinco partes de água. Seu teor alcoólico é de aproximadamente 40% vol.

Pernot: Aperitivo francês à base de anis. Há três graduações de teor alcoólico : 45%, 55% e 68% vol.

O Licor é uma bebida doce feita com açúcar, xarope e álcool misturada geralmente com frutas, flores, raízes, sementes, ervas e temperos. É considerado um digestivo e geralmente é consumido após as refeições, mas pode ser utilizado também para a preparação de diversos coquetéis.

Existem diversos tipos de licores, abaixo estão os mais usados na elaboração de coquetéis, e sua respectiva graduação alcoólica:

Anisete: Licor elaborado com sementes de anis, em geral é um licor suave. Seu teor alcoólico é de 24% vol.

Apricot Brandy: Licor feito a partir de brandy misturado com damasco. Seu teor alcoólico é de 28% vol.

Benedictine: Licor de origem francesa muito famoso, criado pelos monges beneditinos a partir de conhaque, misturado com plantas aromáticas. É um licor seco e seu teor alcoólico é de 43% vol.

Chartreuse: Licor Muito famoso, criado em 1607 na cidade de Grenoble na França. Sua fórmula é um segredo, e contém mais de 130 tipos de plantas. Existem três variações que possuem teores alcoólicos distintos. Amarelo (43% vol.) Verde (55% vol.) e Elixir Vegetal (68% vol.).

Cherry Brandy: Licor elaborado a partir de brandy, misturado com cerejas do condado de Kent, na Inglaterra. Seu teor alcoólico é de 24% vol.

Cointreau: Licor de origem francesa aromatizado com flor de laranjeira. Seu teor alcoólico é de 40% vol.

Curaçau: Licor feito com laranja, encontrado em diferentes cores como branco, azul, laranja, verde e violeta. Apesar de a coloração ser diferente, apresenta o mesmo sabor. Seu teor alcoólico é de 24% vol.

Drambuie: Licor de origem francesa feito com whisky misturado com mel e ervas aromáticas. Seu teor alcoólico é de 40 % vol.

Galliano: Licor Italiano que consiste na mistura de ervas e condimentos nativos. Seu nome é em homenagem ao Major Galliano, herói italiano do século XIX. Seu teor alcoólico é de 31% vol.

Grand Marnier: Licor francês elaborado a partir de cascas de laranja. Existem dois tipos, o cordão amarelo, e o cordão vermelho, que é adicionado conhaque na sua composição. Seu teor alcoólico é de 40% vol.

Kümmel: Licor holandês elaborado a partir de sementes de cominho. Seu teor alcoólico é de 23% vol.

Marasquino: Licor de obtido através da destilação da cereja marasquino, cultivada geralmente na Croácia, é um dos poucos licores que são destilados. Seu teor alcoólico é de 31% vol.

Parfait Amour: Licor feito a partir da flor amor perfeito, sua cor é lilás e tem sabor de canela. Seu teor alcoólico é de 34% vol.

Peppermint: Licor de menta. Seu teor alcoólico é de 24% vol.

Tia Maria: Licor feito a base de café, de origem jamaicana. Seu teor alcoólico é de 26,5% vol.

Vermute ou vermouth é o nome de uma bebida fermentada à base de vinho que tem como erva principal a losna ou absinto (absinthium). Basicamente, o vermute é composto de 70%, no mínimo, de vinho, álcool, açúcar e infusões de ervas de diversos tipos, que dependem de cada fabricante. Todo o bom vermute tem em sua composição pequenas quantidades de água salobra para reduzir sua acidez.

Em variedades, o vermute pode ser doce ou seco. Os mais conhecidos no Brasil são Martini Rosso, Martini Branco e Martini Dry. Sua graduação alcoólica pode variar de 16% a 18% vol.


segunda-feira, 5 de março de 2012

Sistema de Gestão Ambiental Hoteleiro



            A gestão ambiental (GA) é uma prática muito recente, que vem ganhando espaço nas instituições públicas e privadas. Através dela é possível a mobilização das organizações para se adequar à promoção de um meio ambiente ecologicamente equilibrado.
            Seu objetivo é a busca de melhoria constante dos produtos, serviços e ambiente de trabalho, em toda organização, levando-se em conta o fator ambiental.
Atualmente ela começa a ser encarada como um assunto estratégico, porque além de estimular a qualidade ambiental também possibilita a redução de custos diretos (redução de desperdícios com água, energia e matérias-primas) e indiretos (por exemplo, indenizações por danos ambientais).

O SGA – Sistema de Gestão Ambiental é um meio gerencial que as empresas dispõem para obter o controle e o acompanhamento organizacional ambiental. Pode ser entendido como um conjunto de ações (procedimentos e controles) e recursos (humanos, financeiros, materiais) organizados e que tem como objetivo garantir que os produtos e atividades da empresa sejam ecologicamente corretos. É um sistema criado para implementar e acompanhar as atividades de proteção ambiental. Suas diretrizes são: organizar, planejar, atribuir responsabilidade, prever recursos materiais e humanos, determinar procedimento para atender assim, a uma “Política Ambiental”.

          Atualmente é uma questão de bom senso empresarial, investir na conservação do  meio ambiente.
Indústrias do Turismo no mundo inteiro, em particular a hotelaria, estão trazendo no dia-a-dia de seus negócios o gerenciamento ambiental, pois os recursos naturais ambientais ameaçados são base da manutenção das atividades desse setor.

         Hotéis do mundo inteiro estão trazendo o gerenciamento ambiental para o dia-a-dia de seus negócios; os hotéis usam recursos naturais e, ao utilizá-los, provocam sua redução representando significativo impacto ambiental. Impactos também decorrentes do lixo gerado, dos equipamentos, dos produtos de uso diário, de efluentes líquidos e outro objetos orgânicos lançados em mares, rios e atmosfera.

        Tendo consciência da dimensão dos impactos causados, afetando diretamente o próprio segmento, a utilização de SGA nos hotéis, surge como garantia futura de grandes retornos.

       Um Sistema de Gestão Ambiental, bem implantado, tende a proporcionar significantes melhorias nos custos das empresas; consegue racionalizar a aquisição e utilização de insumos e matérias-primas, contratação de serviços e o uso de recursos naturais. Atenua significativamente o impacto ambiental, além de gerar bons resultados para o empreendimento.

l  Quanto mais rápido o desenvolvimento, maior é o ritmo das alterações provocadas no meio ambiente.
l  Cada nova descoberta produz determinado tipo de desequilíbrio ecológico e de poluição, onde a poluição ambiental:
w  Pode ser definida como toda a ação ou omissão do homem que, através da descarga de material ou energia atuando sobre as águas, o solo e o ar;
w  As causas da poluição ambiental estão relacionadas à industrialização, a utilização de recursos naturais e ao contínuo aumento populacional.  

ISO 14001 e SGA

           A ISO (International Organization for Standardization) é uma federação mundial não-governamental fundada em 1947, com sede em Genebra, Suíça.
Em 1991 a ISO criou o Grupo Assessor Estratégico sobre meio Ambiente – SAGE, tendo por finalidade propor ações necessárias a um enfoque sistêmico da normalização e certificação ambiental.

           A série ISO 14000 define normas para estabelecer um padrão internacional de gerenciamento ambiental. Abrange seis áreas: sistema de gestão ambiental, auditorias ambientais, avaliação de desempenho ambiental, rotulagem ambiental, aspectos ambientais nas normas de produtos, análise do ciclo de vida do produto.

          O certificado ISO 14001 é específico para o Sistema de Gerenciamento Ambiental. A obtenção desse certificado indica que a empresa adotou um conjunto de procedimentos para evitar danos ao meio ambiente em seu processo de produção.

Uma empresa para alcançar a Certificação Ambiental deve cumprir três exigências básicas:
a) ter implantado um Sistema de Gestão Ambiental;
b) cumprir a legislação ambiental aplicável ao local de instalação; e
c) Assumir um compromisso com a melhoria contínua de seu desempenho ambiental.

Constituem resíduos sólidos de um meio de hospedagem:
l  Contaminantes químicos: Pilhas, medicamentos, lâmpadas fluorescentes, ceras de assoalho, canetas com tinta, solventes, sabonetes, sabões etc.
l  Madeira: Caixas de frutas e verduras, palitos de fósforo e material de construção.
l  Matéria orgânica Putrescível: Restos alimentares, guardanapos empregados com gordura ou restos alimentares, flores, gramas e podas de árvores.
l  Metais ferrosos e não-ferrosos: Enlatados, lã, palha de aço e materiais de construção. Latas de bebidas e fiações elétricas
l  Panos, trapos, couro e borracha. Peças de vestuário, pedaços de tecidos, panos de limpeza, balões, pó de máquina, secadora de roupa.
l  Papel e papelão: Caixas, revistas, jornais, cartões, pratos, guardanapos, toalhas de mesa, informativos em geral.
l  Plástico: Sacos, sacolas, garrafas de refrigerante e água, isopor, embalagens de biscoito, batata frita, café, iogurte; recipientes de produtos de limpeza, copos etc.
l  Vidro: Garrafas de bebidas, embalagens de produtos alimentícios, embalagens de produtos de limpeza, embalagens de cosméticos e medicamentos.


          Atualmente o mundo todo está preocupado com o meio ambiente, no entanto, pouco está se fazendo em prol da natureza, isto é, existe muita teoria e pouca prática.
         Se cada instituição tiver consciência dos problemas ambientais e tomar medidas eficazes de diminuir a poluição da água do solo, do ar, a humanidade poderá voltar a ter esperança de uma vida mais saudável.
        É uma questão de cidadania, cada um fazer parte na luta por um meio ambiente saudável.

quinta-feira, 1 de março de 2012

XXII Arrancada de Caminhões - 2012

     Neste final de semana ocorre a XXII Arrancada de Caminhões no Parque da Arrancada, situado no Balneário Arroio do Silva.
O evento tem ínicio no dia 02/03 (quinta-feira) com show nacional da banda Chimarruts e término no dia 04/03, com o anuncio e premiações dos vencedores.

Não deixem de conferir!

A IMPORTANCIA DA HOSPITALIDADE NA GASTRONOMIA

Boa tarde pessoal,

Hoje vou publicar o meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do curso de Hotelaria e Turismo.

Espero que gostem.

Grande abraço.

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 A IMPORTANCIA DA HOSPITALIDADE NA GASTRONOMIA


                                                                   Tamires Fernandes[1]


RESUMO


O objetivo deste artigo é mostrar a importância da Hospitalidade na Gastronomia. Com a evolução do setor hoteleiro, a concorrência esta acirrada e os clientes buscam qualidade, não só no produto mas também no atendimento que, hoje é um dos fatores mais importantes no conceito de turistas e apreciadores de uma boa gastronomia. Atualmente o setor gastronômico busca atrair seus clientes com diversas opções de gastronomia tais como: gastronomia regional, gastronomia internacional e exótica. O essencial para que o cliente esporádico se torne um cliente fiel é a hospitalidade, qualidade, o atendimento não mecânico e sim ótimo e sincero, assim atraindo os clientes e tornando-os clientes assíduos.


Palavras-chave: Hospitalidade. Gastronomia, Qualidade.


























                                            ABSTRACT


The aim of this paper is to show the importance of hospitality in Gastronomy. With the evolution of the hospitality industry, competition is fierce and customers want quality, not only in product but also the care that today is one of the most important factors in the concept of tourists and lovers of good cuisine. Currently the gastronomic sector aims to attract guests with several dining options such as regional cuisine, international cuisine and exotic. The key for the client sporadic become a loyal customer is the hospitality, quality, service mechanic, but not great and sincere, so attracting them.

Keywords: Hospitelity. Food. Quality.








                      





























1 INTRODUÇÃO

As diferentes sociedades, em cada época da história, como os Franceses, Gregos e Romanos, com seus maravilhosos banquetes, manifestaram sua maneira de ser também através da Gastronomia.
A origem dos restaurantes, tal como se apresentam na era moderna, não vem de um passado muito distante. A Revolução Industrial, iniciada em meados do século XIX, transformou a maneira da sociedade viver. 
Atualmente existem grandes avanços na área da gastronomia e hotelaria, com esses avanços os setores visam a hospitalidade e qualidade, visando assim o bem estar de seus clientes. Muitas empresas estão adaptando os seus ideais voltados para esses aspectos com o intuito de “prender” o cliente pelo sempre prestativo e bom atendimento.
O ato de servir é algo extremamente amplo e possui as mais diversas conotações, que acabam por resultar naquilo que se conhece por “hospitalidade”. Ser hospitaleiro é uma característica rara, pessoal e em “extinção” nas empresas prestadoras de serviços hoteleiros.
Mesmo sabendo que se que o ato de servir é uma “hospitalidade” e muitas empresas estarem aderindo o bom atendimento, algumas ainda não optaram por essa opção.
O ato de servir o próximo deve representar 100% de empenho de uma pessoa, pois se o mesmo não for completo, este fará larga diferença no resultado final de um trabalho.
Sabe-se que os clientes mais exigentes buscam qualidade como fator decisivo na escolha por tais serviços e um deles é o setor gastronômico.
Atualmente, com o crescimento do setor gastronômico junto com o hoteleiro e a vasta concorrência no mercado, as empresas que trabalharem sua missão e sua visão em prol de da qualificação dos colaboradores e aliarem a tudo isso os anseios de seus clientes, estarão passos a frente dos demais, não somente pelo fato de treinar os seus funcionários, mas pelo diferencial de prestar serviços qualificados.
A grande exigência dos hóspedes não se restringe apenas ao essencial (mesas, cadeiras, e o produto final); há uma busca enorme por empreendimentos com diferencial agregado, que além de atender bem, possui conceitos visíveis de hospitalidade, uma boa e diferente gastronomia, bom atendimento e padronização de serviços, atrativos para as crianças e até mesmo uma pessoa que possa distraí-las durante um jantar.


2 GASTRONOMIA E HOSPITALIDADE

Gastronomia: prazer e hospitalidade.
Proporcionar um clima acolhedor e observar com atenção as demandas do cliente são pontos essenciais e cada vez mais valorizados para proporcionar um bom atendimento.
Atualmente existem várias formas de sugerir a hospitalidade nos restaurantes, como por exemplo, um serviço atencioso, o ambiente acolhedor, e o próprio cardápio, que pode remeter a "momentos da alma", além de uma boa música, entre outros.
Mâitres e outros profissionais podem aplicar a hospitalidade no atendimento aos clientes sem serem invasivos ou inoportunos na medida em que aguçam sua percepção sobre os clientes. Um dos itens mais importantes é a observação e o foco dos restaurantes em seu segmento de atuação, e para qualquer categoria que se proponha os profissionais que nela trabalham dever ser bem preparados e orientados para atuar de acordo com este foco.
O setor gastronômico se caracteriza por ser essencialmente voltada à prestação de serviços e servir bem. A Gastronomia cresce juntamente com o turismo e os setores hoteleiros, um turista que se desloca de sua cidade natal para outro país, necessitara de uma acomodação, uma boa alimentação e geralmente buscam lazer. Esses setores não podem apenas oferecer os seus produtos finais e básicos, é preciso aliar os mesmos com a boa prestação de serviços, fator este que será decisivo no momento da escolha do cliente.
O setor de serviços vem ganhando um crescimento gigantesco nestes últimos anos. Dentro dele destaca-se a área de lazer, na qual as viagens turísticas tem ganho uma dimensão nunca antes vista. A hotelaria se constitui num suporte indispensável para a prática dessas atividades. Ela é formada por empresas essencialmente prestadoras de serviços. (CASTELLI, 2001, p. 117).

Toda empresa que faz qualquer tipo de prestação de serviço esta vinculada aos seus clientes. Estes clientes que são os que movimentam as empresas, que geram lucros e oportunidade de crescimento.
A gastronomia atualmente possui um número considerável de empresas que investem nos serviços e para tanto aliam os mesmos com a qualidade, treinando e capacitando seus funcionários, mas, todo esse “treinamento” depende de cada categoria empresarial e varia muito de administrador para administrador. O importante no momento da prestação do serviço é que esse seja visto com tamanha importância, principalmente por quem o presta.
É preciso ter como idéias principais a criatividade e a inovação, percebendo que, para superar permanentemente as expectativas do cliente, é preciso inovar e criar não só no produto a ser oferecido, mas também na forma pela qual ele é oferecido (serviço). (VIERA, 2004, p. 87).

Com a exigência cada vez maior dos clientes, o mercado esta expandindo e novos empreendimentos estão sendo inaugurados nos mais diversos lugares do país, com os mais diferenciais atrativos e entretenimentos. Redes nacionais e internacionais estão investindo fortemente na qualificação profissional de seus colaboradores, podendo considerar que um dos pontos relevantes na prestação de serviços será a concepção de que é necessário conhecer o cliente e procurar satisfazer seus desejos, superando-os constantemente.
Para Albrecht (1994, p.34) uma forma de conquistar e fidelizar clientes é aplicando uma técnica chamada de ciclos de serviço, definidos como: “a cadeia contínua de eventos pela qual o cliente passa à medida em que experimenta o serviço prestado por você”.
Quando se trata de gastronomia e hospitalidade, pode-se considerar que essa cadeia está fortemente direcionada aos contatos de prestação de serviços que acontecem nos hotéis, restaurantes, nos estabelecimentos turísticos. O hóspede faz o seu check-in, entra no seu apartamento devidamente arrumado e limpo, arruma suas coisas, solicita um telefonema, pede a indicação de um bom restaurante e assim por diante. Pode-se avaliar esse processo como a cadeia de oportunidades para os que os funcionários demonstrem a qualidade do hotel e a sua eficiência na prestação de serviços e também para que o cliente possa avaliar fortemente os serviços por ele recebidos em sua estada, independendo se esta foi de um dia ou de um mês.
As empresas do final do século XX buscaram, e buscam até hoje, formas de diferenciar seus serviços fornecendo uma qualidade visível e superior à dos concorrentes. O conceito de serviços e seus processos é hoje mais importante do que uma lucratividade linear. As empresas precisam ser lembradas, admiradas e defendidas por seus consumidores. A concorrência cada vez maior faz com que a área da hospitalidade busque obter diferenciais que provoquem a recompra dos serviços e a fidelidade dos clientes. (CAMPOS, 2005, p. 151).
Atualmente com imensa concorrência, os empreendimentos que sairão na frente serão aqueles que se adaptarem às necessidades mercadológicas. Atualmente não basta ter um empreendimento em ótima localização e serviços frustrantes como: mal atendimento, falta de estacionamento, falta de espaço para crianças, má qualidade do produto, é preciso que haja a combinação desses fatores, assim fazendo que o cliente prefira tal local por possuir todas as comodidades que ele necessita em um lugar só.



2.1 GASTRONOMIA

A Gastronomia é a arte de cozinhar e servir, de modo que se dê o maior prazer ao comensal. Em material fornecido pelo Prof. Rafael Vieira Carneiro, da disciplina de Laboratório de Alimentos, retiramos algumas considerações e curiosidades acerca da gastronomia.
Sendo a Gastronomia uma arte das mais antigas, sua principal matéria prima é o alimento. Ela esta cada vez mais apurada, pois o consumidor esta também cada vez mais exigente, querendo conhecer o sabor dos alimentos e admirar o visual e o atendimento, tendo assim um prazer maior na arte de comer bem.
É uma área que precisa de qualidade e criatividade, para a elaboração dos pratos, uma exata combinação de temperos, para ter o diferencial, no paladar e no aroma.
Os hábitos gastronômicos são curiosos e associam-se a necessidade básica de experimentar, degustar, provar e descobrir a arte do bom atendimento. Além disso, estão relacionados à capacidade que possuem nossos cinco sentidos de apreciar a riqueza e a arte da boa mesa, juntamente com a qualificação profissional.


2.2 GASTRONOMIA E TURISMO

A gastronomia como um produto, ou mesmo um atrativo de uma determinada localidade, é bastante interessante e importante do ponto de vista turístico, pois apresenta novas possibilidades, na verdade, não tão novas, mas nem sempre bem exploradas, que são as diversas formas de turismo voltadas para as características gastronômicas de cada região.
Em se tratando de turismo, todos os aspectos culturais de um povo devem ser explorados, e a gastronomia é um desses aspectos.
Nos dias de hoje a gastronomia esta estimulando o turismo, e nossa região está em evidencia aos olhos dos turistas, principalmente por termos uma riqueza cultural gastronômica em evidência.
Ao conhecer novas culturas, alimentos e sabores, o homem tem a necessidade que esse momento seja um evento especial, como se fosse um ritual de prazer, ou seja, o mesmo alimento, saboreado sozinho (sem outras pessoas), não teria o mesmo sabor, ou não proporcionaria o mesmo prazer. Isso mostra a importância dos rituais gastronômicos para o ser humano, são novas descobertas.
Com a globalização, essas trocas de experiências ficaram mais fáceis, já é possível conhecer quaisquer alimentos, de todas as culturas, sem precisar conhecer às suas respectivas localidades, está quase tudo a alcance da mão. Mas só conhecer os alimentos, sem conhecer o local e sua cultura, para muitos, não é o bastante, é a partir daí que o turismo gastronômico passa a ser um diferencial e abre um grande leque de possibilidades[2].


2.3 A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE
              
O termo qualidade vem do latim qualitate.
A qualidade é a oferta mais procurada pelos clientes. As empresas que investirem na qualidade dos seus produtos, investirem no treinamento de seus funcionários tornando-os assim perfeitos em seu atendimento, e buscar sempre aperfeiçoar todos os critérios de seu estabelecimento, estará sempre com o conceito mais alto do que os do seus concorrentes, assim atendendo as expectativas de seus clientes.
Fatores como a qualidade, produtividade e competitividade são de extrema relevância atualmente. As empresas que conseguirem elevar sua taxa de qualidade aumentarão a sua produtividade e por conseqüência a competitividade; ou seja, será bem mais fácil de um produto ou serviço se destacar da concorrência, seja pelo preço ou pelas características que ele possui.
É importante ressaltar a participação fundamental de todos os colaboradores da empresa em todos os processos até chegar a satisfação do cliente. Fornecer informações, cursos e treinamentos, investir em seus funcionários é extremamente importante para que cheguem ao pleno sucesso e cative sempre os seus clientes.
As empresas que não tiverem interesse ou não queiram investir e planejar melhoras, que não busquem formas de gerar qualidade total para sua organização, perderão clientes e colaboradores e não conseguirão se adaptar às exigências que o mercado exige. As empresas que prestam serviços, terão que pir mais alem de capacitar seus funcionários, terão também que padronizar serviços e processo de atendimento, para que assim todos busquem total sucesso com poucas (que sempre existirão) reclamações.


2.4 QUALIDADE NA GASTRONOMIA


A Gastronomia é sinônimo de prazer e hospitalidade. De acordo com Furtado (2004, p. 84)[3], a gastronomia como um produto, ou mesmo um atrativo de uma determinada
 localidade, em é muito importante do ponto de vista turístico, pois apresenta novas possibilidades, na verdade, não tão novas, mas nem sempre bem exploradas, que são as diversas formas de turismo voltadas para as características gastronômicas de cada região.
O turismo é uma atividade, que pode impulsionar o desenvolvimento de uma localidade, e foi conceituado de formas diferentes ao longo dos anos. Todas elas, porém, levam o intérprete a um mesmo ponto, entendendo que o turismo é o deslocamento de pessoas num determinado tempo a uma determinada localidade, motivados por diversos fatores. Neste artigo entende-se turismo conforme a Organização Mundial de Turismo – OMT, 2001, onde compreende as atividades desenvolvidas por pessoas, ao longo de viagens e estadas, em locais situados fora do seu enquadramento habitual, por um período consecutivo que não ultrapasse um ano, para fins recreativos, de negócios entre outros.
De acordo com Scluter (2003, p. 69), “a dimensão social e cultural da gastronomia determinou incorporá-la ao complexo emaranhado das políticas de patrimônio cultural”. O uso que o turismo faz desse patrimônio vem determinando que a gastronomia adquira cada vez maior importância para promover um destino e para captar correntes turísticas.                        
O Turismo e a Gastronomia são inseparáveis, pois não têm como se pensar em turismo, sem prever entre outros itens, a alimentação para curta ou longa permanência, onde o viajante não pode abster-se dela, e desta fora, sempre tende a experimentar a cozinha local.
O ato de se alimentar não é apenas biológico, mas é também social e cultural. Possui um significado simbólico para cada sociedade, e para cada cultura. É fator de diferenciação cultural, uma vez que a identidade é comunicada pelas pessoas também através do alimento, que reflete as preferências, as aversões, identificações e discriminações.
Através da alimentação, é possível visualizar e sentir tradições que não são ditas. A alimentação é também memória, opera muito fortemente no imaginário de cada pessoa, e está associada aos sentidos: odor, a visão, o sabor e até a audição. Destaca as diferenças, as semelhanças, [4]as crenças e a classe social a que se pertence, por carregar as marcas da cultura.
Barreto e Senra (2001)[5], analisam a realidade gastronômica no Brasil e sua importância para o turismo, observando que algumas iguarias gastronômicas chegam a transcender sua origem geográfica, tornando-se quase que emblemáticas peças de propaganda de seus estados. Pode-se citar a gastronomia baiana e mineira como grandes exemplos.
Atuam como veículo complementar da propaganda turística, criando no imaginário popular a associação entre os destinos turísticos e a boa mesa.
A associação entre a hospitalidade e o paladar é de origem arcaica. Desde os tempos bíblicos já se fazia essa correlação, tratando o servir o outro como o elemento fundamental e de extrema importância para que a hospitalidade estivesse sendo colocada em prática. Assim como a visão e os demais sentidos trata-se de algo único com um nível de percepção sensível e de caráter expressivo em conceituar hospitalidade.
Definindo paladar de forma objetiva, trata-se da “capacidade de reconhecer os sabores de substâncias colocadas sobre a língua” ou em outras palavras trata-se da modalidade sensorial da gustação ou paladar em que a percepção das moléculas que são dissolvidas na saliva entram em contato com o sistema gustatório.
O sistema perceptível nessa modalidade é muito mais pessoal e individual que a modalidade da visão. É através da percepção dos sabores que será dada a qualificação de determinados alimentos associando-os sempre com o local (cidade) em que se encontra, e, conseqüentemente à hospitalidade.
Franco (2001)[6], diz que a “alimentação é um componente importantíssimo da hospitalidade, já que atende/satisfaz o consumidor em vários aspectos: de servir como fonte de prazer e de entretenimento.”
Considerar elementos hospitaleiros mediante o paladar implica em usufruir dos serviços de alimento e bebidas de um determinado local. Esses serviços devem ser dotados de uma qualidade de limpeza padronizada e tentar sempre oferecer o melhor ao hospede que ali se encontrar. Gostos, sabores, doce, azedo, exótico, local; não importa o tipo de sabor que o turista estará degustando, mas sim os sentimentos embutidos nesse, as sensações que estes sabores trarão a tona.
Ir a um restaurante e ser bem atendido pelo garçom é uma atitude que pode indicar o nível de hospitalidade nesse setor, assim como a preparação do alimento e a condição que este se encontra são elementos capazes de interferir na percepção de hospitalidade relacionada ao paladar.
A gastronomia de um local não diz respeito somente ao paladar, diz também respeito à integração com a cultura local. Por exemplo, um turista que vem a Minas Gerais e experimenta pela primeira vez alguma comida típica da região, como o pão de queijo, está usufruindo da cultura.


2.5 CONCEITOS DE HOSPITALIDADE

Entende-se por hospitalidade a arte a satisfação de bem receber e acolher pessoas. Segundo Campos (2005, p. 19): “A origem da palavra hospitalidade está no latim, em hospitalis Jupiter, o deus dos viajantes. A palavra incorporou-se ao vocabulário de alguns idiomas, indicando serviços da área de hospedagem e alimentação”. Dias (2002, p. 98) fornece uma significação mais abrangente para o conceito de hospitalidade conhecido atualmente:
A noção de hospitalidade provém da palavra latina hospitalitas-atis e traduz-se como: o ato de acolher, hospedar; a qualidade do hospitaleiro; boa acolhida; recepção; tratamento afável, cortês, amabilidade; gentileza. Já a palavra hospes-itus se traduz por hóspede, forasteiro, estrangeiro, aquele que recebe ou o que é acolhido com hospitalidade; o indivíduo que se acomoda ou se acolhe provisoriamente em casa alheia, hotel ou outro meio de hospedagem; estranho.

No princípio, a hospitalidade não era uma atividade vinculada e organizada à hospedagem, à gastronomia e ao turismo, como se tem conhecimento nos dias atuais. Com as evoluções históricas enfrentadas pelo turismo desde o início, caracterizado como atividade informal, foi desenvolvida ao longo das décadas a busca pela consolidação deste como atividade social e econômica, estruturada, profissionalizada e especialmente, qualificada, em termos de serviços e de “bem receber”.
A função básica da hospitalidade é estabelecer um relacionamento ou promover um relacionamento já estabelecido. Os atos relacionados com a hospitalidade obtém este resultado no processo de troca de produtos e serviços, tanto materiais quanto simbólicos, entre aqueles que dão hospitalidade (os anfitriões) e aqueles que recebem (os hóspedes). Uma vez que os relacionamentos necessariamente se desenvolvem dentro de estruturas morais, uma das principais funções de qualquer ato de hospitalidade é (no caso de um relacionamento já existente) consolidar o reconhecimento de que os anfitriões e os hóspedes já partilham do mesmo universo moral ou (no caso de um novo relacionamento) permitir a construção de um universo moral em que tanto o anfitrião quanto o hóspede concordam em fazer parte. (LASHLEY & MORRISON, 2004, p. 26).

De acordo com Dias (2002), a hospitalidade tem sua origem descrita desde o início da civilização, na Grécia Antiga, sob a forma de Zeus Xenios, o protetor dos hóspedes e dos hospedeiros.
É importante notar que a Grécia tem, ainda hoje, a característica da hospitalidade bastante desenvolvida. A palavra grega philoxénia (em português; xenofilia) indica amor ao estrangeiro, o que também pode ser entendido como hospitalidade. É, também, a atitude inversa de xenofobia – aversão ao estrangeiro. (DIAS, 2002, p. 98).

Com as evoluções econômicas e sociais, o passar do tempo e os avanços tecnológicos, a atividade turística tendeu a ganhar um sentido diferente. Antigamente, o ato de viajar simbolizava a busca por novas pessoas e culturas. Com o desenvolvimento de novas formas de pensamento e de necessidades, os viajantes aliaram a busca por novidades com a arte de ser bem recebido onde quer que estivessem, o significado mais próximo e dicionarizado que de hospitalidade que se conhece nos dias atuais.
Dias (2002) agrega o conceito de hospitalidade com a “indústria hoteleira”. É evidente que quando se trata de hospitalidade, de uma forma abrangente, a primeira associação que se terá, será com a hotelaria. Seja na forma de uma pousada, de um resort, de um hotel ou qualquer outro empreendimento hoteleiro, as primeiras menções feitas pelas pessoas são nos recepcionistas, nas malas, na cama devidamente arrumada entre outros, deixando de lembrar que a hospitalidade faz parte de uma cadeia, onde o turismo como um todo (agências, operadoras, companhias aéreas, empresas de lazer, entre outros) e a gastronomia acabam agregando valor a este ciclo de serviços conhecido por hospitalidade.
A indústria da hospitalidade abrange organizações comerciais especializadas na provisão de acomodação e/ou alimento e/ou bebida mediante uma troca humana voluntária, que acontece ao mesmo tempo por natureza e empreendida para aumentar o bem-estar mútuo das partes participantes. (LASHLEY & MORRISON, 2004, p. 204).

O surgimento da hospitalidade e suas funções, ainda que remotas, deu-se quando surgiram os primeiros meios de hospedagem que se tem conhecimento na historia. Com a evolução mercadológica foram surgindo a qualidade o aperfeiçoamento na hospitalidade para bem atender e servir.


2.6 O FUTURO DA HOSPITALIDADE E GASTRONOMIA

Este tópico foi desenvolvido através de entrevista realizada com o Professor Fabrício de Medeiros Medeiros, tecnólogo em Turismo e Hospitalidade pela Universidade do Sul de Santa Catarina.
Segundo Fabrício, a hospitalidade na gastronomia é a chave do sucesso para que esse ramo evolua. A qualificação na mão-de-obra e aperfeiçoamento de atendimento estão sendo cada vez mais procuradas por empresários deste ramo.
Clientes buscam qualidade no produto, desejam um atendimento cortês, e não mecânico, eles desejam se sentir a vontade como se estivessem em casa e também desejam ter aquela sensação de sair da rotina diária, o que lhes proporciona prazer.
Fabrício diz que espera um futuro promissor abrangendo essa área. Com os jogos da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, a busca por profissionais qualificados será muito grande, é um ramo que tende muito a crescer tanto para os empresários quanto para os profissionais da área.
O estabelecimento que não se adequar as exigências cada vez mais críticas dos clientes com certeza ficará para traz no ranking dos mais procurados. A busca por cursos de aperfeiçoamentos em gastronomia, culinária, preparação de drinks e coquetéis, cursos de línguas e marketing pessoal estão sendo cada vez mais procurado por pessoas que desejam seguir essa área como profissão, sendo que será uma das mais promissoras no futuro.

CONCLUSÃO

                  Ao finalizar este artigo concluiu-se que a qualidade da gastronomia é uma peça chave para o sucesso de todas as áreas a que ela abrange.
                 A hospitalidade, como um todo é algo que demanda tempo, pessoas engajadas, organizações com propósitos fundamentados em receber bem, algo relevante no mercado altamente competitivo da atualidade.
                Os hábitos gastronômicos são diversos e associam-se a necessidade básica de experimentar, degustar, provar e descobrir a arte do bom atendimento. Além disso, estão relacionados à capacidade que possuem nossos cinco sentidos de apreciar a riqueza e a arte da boa mesa, juntamente com a qualificação profissional.
               A gastronomia é a arte de servir e proporcionar prazer tanto a quem serve e para quem é servido, portanto cada vez mais essa arte devera se aperfeiçoar em função de agradar os seus clientes, por questão de conhecimento e experiência e para alavancar o sucesso dos estabelecimentos voltados para essa área em um mercado cada vez mais competitivo.
               Concluiu-se também que a busca por aperfeiçoamento crescera gradativamente, o interesse na maioria das vezes parte de pessoas criativas, dinâmicas, que possuem um bom currículo a oferecer e assim servir perfeitamente bem.
















 REFERÊNCIAS
ALBRECHT, K. Revolução nos serviços. 4.ed. São Paulo: Pioneira, 1994.

CAMPOS, José. R.V. Introdução ao universo da hospitalidade. Campinas: Papirus, 2005.

CASTELLI, Geraldo. Administração Hoteleira. 9.ed. Caxias do Sul: Educs, 2001.

C. Hospitalidade: Na perspectiva da Gastronomia e da Hotelaria. São Paulo: Saraiva, 2005.
DIAS, Célia. M. M. Hospitalidade: Reflexões e perspectivas. Barueri: Manole, 2002.

LASHLEY, C.; MORRISON, A. Em busca da hospitalidade: perspectivas para um mundo globalizado. Barueri: Manole, 2004.
OMT, Introdução ao Turismo. São Paulo: Roca, 2001. Organização Mundial de Turismo
SCHLUTER, Regina G.: Gastronomia e Turismo. São Paulo: Aleph, 2003.
WALKER, John. Introdução à hospitalidade. 2 ed. Barueri: Manole, 2002.

VIERA, Elenara V. Qualidade em serviços hoteleiros: a satisfação do cliente é função de todos. Caxias do Sul: Educs, 2004.

Acessado em 28/08/2010

Acessado em 29/08/2010

Acessado em 28/08/2010



Acessado em 22/09/2010

http:// www.revistaturismo.com.br
Acessado em 26/09/2010

http://www.capixabao.com.br
Acessado em 27/09/2010



[1]Aluna do Módulo de Gestão Hoteleira do Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria da Faculdade Capivari.
[2] Disponível em: < http://hotelariadequalidade.blogspot.com/2009/12/importancia-dos-recursos-humanos-para.html>. Acesso em: 29 set. 2010.
[3]Disponível em <http://www.eumed.net/rev/turydes/02/sbb.htm>. Acesso em 28 set. 2010.

[5]Disponível em: <http://www.eumed.net/rev/turydes/02/sbb.htm>. Acesso em: 28 set. 2010.

[6]Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Paladar>. Acesso em: 28 set. 2010.